O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (7) em forte alta, subindo 1,3% e fechando cotado a R$ 5,91. Esse é o maior valor desde o fim de fevereiro, quando a moeda havia registrado R$ 5,9165. O avanço é reflexo do aumento das tensões globais após os Estados Unidos iniciarem uma nova rodada de tarifas de importação, com o presidente Donald Trump ameaçando impor novas taxas à China.
A movimentação gerou instabilidade nos mercados internacionais, e o câmbio brasileiro acompanhou o clima de cautela. Traders e investidores reagiram ao risco de uma recessão global, diante do agravamento das disputas comerciais entre as duas maiores potências econômicas do mundo. Em apenas duas sessões, o dólar acumulou uma alta de R$ 0,28, evidenciando o estresse no mercado.
Na Bolsa brasileira (B3), o contrato de dólar para maio — o mais negociado atualmente — também avançou, com alta de 0,82%, sendo cotado a R$ 5,9315 às 17h06. No acumulado de abril, a moeda já registra valorização de 3,57%, refletindo a maior aversão ao risco por parte dos investidores.