Sindicalistas protestaram em Buenos Aires contra o "decretaço" do presidente Javier Milei. Seis pessoas foram presas e um policial ficou ferido depois de ser atingido por um ônibus.
O protesto ocorreu em frente à Corte Suprema argentina e foi convocado pela principal central sindical do país, a Confederação Geral do Trabalho, ligada ao Peronismo. Esta já é a terceira manifestação contra Milei em apenas 16 dias de governo, sem contar dois panelaços espontâneos. O objetivo do ato desta quarta-feira (27) era pressionar a Justiça a declarar o decreto inconstitucional.
Participaram ainda: organizações sociais, partidos de esquerda e grupos de direitos humanos. O alvo era o anúncio de Milei que desregula o Estado e promove a abertura da economia. Entre as medidas anunciadas pelo presidente, está a liberação do aumento de 40% dos planos de saúde e o fim do contrato de cerca de sete mil servidores públicos.
Nesta quinta-feira (28), os 62 sindicatos da CGT devem definir um "plano de luta" que pode incluir uma greve geral.