O líder do principal sindicato de trabalhadores da Argentina convocou uma greve geral para o dia 24 de janeiro com o objetivo de pressionar o Congresso a rejeitar as medidas apresentadas pelo presidente Javier Milei.

De acordo com Hector Daer, secretário geral da Confederação Geral do Trabalho da Argentina, a mobilização pretende mobilizar o apoio de deputados e senadores que estejam alinhados com a crítica às medidas. Para o líder sindical, se o Congresso agir como quer o presidente, o executivo vai controlar todos os poderes públicos durante todo o mandato de quatro anos.

Entre os pedidos de Javier Milei ao Congresso argentino, está a autorização por dois anos renovável pelo mesmo período dessa soma de poderes. O decreto de necessidade e urgência modifica ou revoga quase 400 leis e junto a outro projeto de lei quer promover uma mudança profunda na gestão argentina, com desregulamentações e retirada da interferência do estado na economia.