A China se colocou aberto a diálogo, e confirmou que tomará medidas em resposta ao aumento das tarifas norte-americanas, que passaram de 104% para 125%, conforme anunciado pelo ex-presidente Donald Trump na quarta-feira (9).
Em uma coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (10), o porta-voz do Ministério do Comércio chinês fez o pronunciamento, mas exigiu respeito por parte dos Estados Unidos:
“A porta para negociações está aberta, mas o diálogo deve ser conduzido com base no respeito mútuo e na igualdade. Esperamos que os EUA estejam dispostos a chegar a um acordo com a China e resolver as diferenças por meio de conversas construtivas.”
O porta-voz reiterou que a China não recuará diante de uma escalada do conflito comercial. Segundo ele, o país responderá de forma proporcional caso Washington continue a aumentar a pressão, e também destacou que “chantagens e imposições não são formas aceitáveis de lidar com a China”.
A última retaliação dos chineses foi anunciada na quarta-feira em respostas as antigas taxas de 104% aplicada, impondo taxas de 84% sobre as importações americanas.
Segundo o assessor econômico da Casa Branca, os EUA têm ofertas de acordos tarifários de cerca de 15 países, mas os países não foram citados.
