O STJ manteve a prisão dos 4 PMs acusados de participarem da execução de Vinicius Gritzbach, o delator do PCC. O Tribunal negou o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa dos quatro policiais. Gritzbach foi executado no dia 8 de novembro do ano passado, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Investigado por lavagem de dinheiro e com ligação com o PCC, ele havia firmado acordo de colaboração premiada com o Ministério Público e vinha revelando nomes de integrantes da facção e denunciando policiais envolvidos em esquemas de corrupção.
A defesa dos policiais alegou ao STJ que as prisões representam constrangimento ilegal, em razão do excesso de prazo nas investigações, que já ultrapassam 60 dias. Mas na decisão, o ministro Sebastião Reis Junior destacou que os investigados integram o núcleo de segurança do PCC e, portanto, são presos de alta periculosidade. O mérito do habeas corpus ainda será julgado no STJ.