O Comitê de Política Monetária do Bando Central (Copom) subiu a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, a 14,75% ao ano. Com isso, a taxa Selic alcançou o maior valor desde julho de 2006. O aumento, já esperado pelo mercado financeiro, é o sexto consecutivo. Nas próximas reuniões do Copom, as expectativas para 2026 devem ter mais peso sobre as decisões de política monetária nacionais.
Também nesta quarta-feria (7), o Federal Reserve (Fed) – banco central dos Estados Unidos – divulgou a manutenção das taxas de juros estáveis entre 4,25% e 4,5% ao ano. Pela terceira vez seguida, o Comitê Federal de Mercado Aberto optou por não alterar a taxa diante das incertezas no cenário econômico estadunidense. Os juros altos no país influenciam diretamente o panorama do Brasil por afetar o câmbio e dificultar a redução da taxa Selic.
Para comentar as decisões sobre as taxas de juros brasileira e estadunidense, o economista Paulo Rabello de Castro analisa a dívida internacional do Brasil, alimentada pelo deficit público.
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