O Conselho de Segurança da ONU faz nesta segunda-feira (10) uma reunião de emergência, diante da escalada de violência na Síria. O novo governo está sendo acusado de massacres contra uma minoria religiosa.
A denúncia revelou que grupos jihadistas ligados ao novo governo sírio estão promovendo uma limpeza étnica contra a minoria alauíta do país e se livrando dos corpos para esconder as evidências dos crimes. Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, mais de mil civis foram mortos em três dias.
Os alauítas são xiitas que apoiavam o ex-ditador Bashar al-Assad, deposto em dezembro. O grupo que assumiu o poder é sunita.
Ontem, o presidente interino sírio fez um discurso pela paz e unidade nacional neste domingo, e prometeu investigar os casos e punir todos os envolvidos. A onda de violência é o pior episódio de conflito civil no país desde a queda de Assad.