O Hamas rejeitou, nesta sexta-feira (18), uma proposta de cessar-fogo apresentada por Israel, classificando-a como um acordo “parcial”, sem garantias para o fim permanente da guerra ou a retirada total das tropas israelenses da Faixa de Gaza.
Para o negociador-chefe do Hamas, Khalil al-Hayya, a oferta é inviável para um acordo, afirmando que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, “ofereceu um acordo que não leva ao fim da guerra nem à retirada total dos soldados”.
Dos 58 reféns capturados pelo Hamas após o ataque de outubro de 2023, acredita-se que 24 ainda estejam vivos.
Proposta feita
Na proposta mais recente, Israel sugere a libertação inicial de dez reféns em troca de um cessar-fogo de 45 dias, além da libertação de palestinos presos em penitenciárias israelenses. A proposta também inclui a retomada das discussões sobre o fim do conflito e a reativação da entrega de suprimentos e ajuda humanitária a Gaza, bloqueada por Tel Aviv desde 2 de março.
Atualmente, cerca de 30% do território da Faixa de Gaza está sob controle de soldados israelenses, incluindo partes de Rafah, no sul. Mais de 1.600 pessoas foram mortas em Gaza desde o fim da última trégua.