A Fifa anunciou nesta quarta-feira (7), as oito cidades brasileiras que receberão jogos da Copa do Mundo Feminina de 2027. Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo foram as escolhidas para sediar partidas entre os dias 24 de junho e 25 de julho.
Pela primeira vez, a competição será realizada na América do Sul. O Brasil foi escolhido como sede em maio de 2024, superando a candidatura conjunta de Alemanha, Bélgica e Holanda. Como anfitrião, o país tem vaga assegurada entre as 32 seleções que disputarão a competição.
A organização do evento será conduzida pelo Ministério do Esporte, que enxerga a Copa como parte de uma estratégia nacional de valorização das mulheres no esporte. Com o anúncio, as cidades-sede darão início a ações simbólicas, como iluminação de monumentos, eventos públicos e ativações em redes sociais.
“O Brasil está pronto para fazer história. Essa é uma das etapas mais empolgantes rumo à Copa do Mundo Feminina de 2027. A definição das cidades-sede representa o momento em que o sonho começa a ganhar forma, com rostos, territórios, culturas e histórias que vão fazer parte dessa festa coletiva. Lugares que já respiram esporte e terão a oportunidade de deixar um legado transformador para suas cidades e próximas gerações”, afirmou o ministro do Esporte, André Fufuca.
Desde sua criação em 1991, a Copa do Mundo Feminina é realizada a cada quatro anos. Cinco seleções já conquistaram o título até o momento. Os Estados Unidos venceram quatro vezes, enquanto Alemanha, Noruega, Japão e Espanha possuem um título cada. O Brasil ainda persegue sua primeira conquista, tendo como melhor campanha o vice-campeonato em 2007.
A seleção brasileira é a única que participou de todas as edições do torneio e chegará à sua décima participação em 2027. Entre os destaques históricos estão Marta, maior artilheira da competição, com 17 gols, e Formiga, recordista em participações, com sete edições.
A distribuição de vagas para o Mundial inclui seis seleções da Ásia, quatro da África, quatro da Concacaf, quatro da América do Sul (com o Brasil já incluído), uma da Oceania e onze da Europa. Outras três equipes serão definidas por meio do torneio classificatório. As últimas três vagas serão definidas por meio de um torneio classificatório.
Laura Basílio sob supervisão de Denise Bonfim.