O sindicato dos trabalhadores da indústria automotiva dos Estados Unidos e a montadora GM chegaram a um acordo que pode acabar com a greve da categoria, que já dura quase dois meses.
Na semana passada, outros dois acordos parecidos foram fechados com a Ford e a Stellantis, proprietária de marcas como Dodge e Chrysler. O texto ainda tem que ser aprovado pelos líderes do sindicato e confirmado por maioria simples em assembleia com os trabalhadores, o que pode levar dias, mas os empregados já devem voltar às linhas de produção.
Se aprovado, o reajuste inicial nos salários será de 11% com um aumento para 25% ao longo dos quatro anos e meio de vigência do acordo. Além de ter sido uma greve sem precedentes, o acordo também é considerado inédito pelo ganho salarial conseguido pelos trabalhadores, depois dos cortes feitos em anos anteriores para conter efeitos da crise de 2008.