O Banco Central dos Estados Unidos decidiu manter a taxa de juros no intervalo entre 4,25% e 4,5%, diante da persistência da inflação acima da meta de 2%. A decisão já era esperada pelo mercado financeiro e reflete a postura cautelosa do Fed (Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos) em avaliar os riscos para a maior economia do mundo. Em comunicado, o Federal Reserve destacou que a atividade econômica continua a crescer em um ritmo sólido, enquanto o desemprego permanece baixo e o mercado de trabalho segue forte.
Apesar da desaceleração da inflação em fevereiro, o índice ainda está acima do objetivo do Fed, registrando 2,8%. Diante desse cenário, o Comitê afirmou que continuará monitorando os indicadores econômicos para determinar o momento e a necessidade de futuros ajustes na política monetária. Além disso, anunciou que, a partir de abril, reduzirá o ritmo de venda de títulos do Tesouro americano, diminuindo o limite mensal de resgate de US$ 25 bilhões para US$ 5 bilhões.
O Fed reafirmou seu compromisso com a meta de inflação de 2% e garantiu que tomará as medidas necessárias para manter a economia equilibrada. Entre os membros do Comitê, a decisão foi quase unânime, com apenas um voto contrário, de Christopher J. Waller, que defendia a manutenção do ritmo atual de redução dos títulos.