O Banco Central aumentou a taxa Selic em 1 ponto percentual, atingindo 14,25% ao ano. O ajuste foi impulsionado pelo aumento dos preços dos alimentos e da energia, além da instabilidade econômica global. Essa é a quinta alta consecutiva, levando os juros ao maior patamar desde 2016.
A medida visa conter a inflação, que acumulou 4,87% nos últimos 12 meses, ultrapassando o teto da meta. Com a nova política de metas contínuas, o Banco Central monitora a inflação mês a mês. O mercado, no entanto, prevê que o índice pode chegar a 5,66% até o fim do ano.
Embora o aumento da Selic ajude a controlar os preços, ele também encarece o crédito e pode desacelerar o crescimento econômico. O Banco Central projeta uma expansão de 2,1% para 2025, mas o mercado financeiro estima um avanço menor, de 1,99%.