AGU dá 72h para Meta explicar como fim da checagem de fatos pode impactar o Brasil

Sistema será substituído pelas “notas da comunidade”, já adotadas no país pelo X
Marcello Casal jr/Agência Brasil

A Advocacia-Geral da União (AGU) vai notificar a Meta para que explique, em 72h, a ausência de transparência em relação às mudanças no programa de checagem de fatos nas redes sociais.

Nesta semana, Mark Zuckerberg anunciou que a ferramenta será substituída pelas “notas de comunidade”, um recurso similar ao implementado pela plataforma X, de Elon Musk.

Nesse sistema, a moderação de conteúdo é realizada pelos próprios usuários, que podem adicionar notas explicativas às publicações. O objetivo delas é fornecer contexto adicional, especialmente em casos de conteúdo enganoso ou potencialmente polêmico.

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Após reunião com Lula, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, quer saber o que a empresa fará no Brasil. A medida será adotada primeiro nos Estados Unidos e depois em outros países. O ministro destacou principalmente a preocupação com a propagação de fake news, citando a corrente de deep fake a respeito da taxação do pix nas redes sociais.

O ministro Jorge Messias, da AGU, afirmou hoje que a “sociedade não ficará a mercê desse tipo de política”, e que o Brasil vai exigir explicações sobre como os cidadãos brasileiros serão protegidos das mudanças.

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