A Câmara dos Deputados aprovou ontem (17) o texto-base do pacote de corte de gastos do Governo, mas nem mesmo o andamento do projeto conteve a alta do dólar.
Nesta quarta-feira, a moeda norte-americana foi negociada em alta, batendo os R$ 6,21, um novo recorde, mesmo depois da venda de US$ 12,7 bilhões desde a última quinta-feira (12), pelo Banco Central.
Ontem, a moeda atingiu o mesmo patamar. Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o dólar deve se estabilizar no próximo ano. Ele destacou que continuará monitorando o mercado.
“Mas eu acredito que ele [dólar] vai se acomodar. Tenho conversado muito com as instituições financeiras. A previsão de inflação para o ano que vem e a previsão de câmbio também para o próximo ano, nas conversas com as grandes instituições, são melhores do que os cenários apontados pelos especuladores. Mas, enfim, o câmbio futuro tem contado com a intervenção do Banco Central. O Tesouro também passou a atuar na recompra de títulos. E ambas as instituições continuarão acompanhando até que a situação se estabilize”.