O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, anunciou, nesta quarta-feira (14), que deixará seu cargo como premiê em setembro e não tentará a reeleição como líder do Partido Liberal Democrata. O que abre espaço para uma nova liderança.
“Continuarei fazendo tudo o que puder como primeiro-ministro até o final do meu mandato em setembro,” falou Kishida durante o anúncio. O premiê afirmou que a política precisa da confiança do público, o que tem diminuído, devido a escândalos e à insatisfação com a inflação.
Kishida ficou no poder por três anos e enfrentou críticas pela relação com a Igreja da Unificação e doações não registradas, além de desafios econômicos e tensões geopolíticas. A renúncia também pode impactar o mercado financeiro e as políticas econômicas do Japão.
