Nos últimos três dias, cerca de 250 mil pessoas foram ao velório do papa Francisco na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Nesta sexta-feira (25), o Vaticano divulgou o conteúdo do documento que resume sua vida e obra – colocado dentro do caixão que foi posteriormente selado em cerimônia restrita no santuário.
Durante o período, diversas autoridades compareceram ao velório, incluindo a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Com o caixão fechado, os últimos que viram seu rosto foram os fiéis que visitaram a São Pedro entre quarta (23) e sexta-feria (25). Seu antecessor, Bento XVI, reuniu 195 mil pessoas em 2022.
O caixão de Francisco foi selado em uma cerimônia privada liderada pelo cardeal Kevin Farrell, que cobriu o rosto do papa com um véu de seda branca e leu o Rogito, um obituário oficial depositado com o corpo.
Direto da Basílica de Santa Maria Maggiore, onde o pontífice será enterrado, o enviado especial da BandNews Felipe Kieling relatou que o último dia do velório foi o mais movimentado. Milhares de fiéis aproveitaram o Dia da Libertação, feriado nacional na Itália, para se despedirem.
A expectativa é de que mais de 200 mil pessoas comparecerão ao funeral do papa latino-americano, que será realizado neste sábado (26), às 5h00, no horário de Brasília, 10h00 no horário local. Inúmeras autoridades, 50 chefes de Estado e 10 monarcas em exercício estarão presentes na homenagem conduzida pelo decano Giovanni Battista Re.
Desde às 12h00 (no horário de Brasília) de sexta-feira, a Praça São Pedro e os arredores estão fechados para a preparação do cortejo fúnebre. Roma terá um forte esquema de segurança – com patrulhas, drones e mais de 2 mil agentes – para a ocasião.
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