O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nessa quarta-feira (10) uma proposta para obrigar turistas estrangeiros a entregarem às autoridades americanas os históricos das redes sociais dos últimos cinco anos.
O texto foi publicado no Federal Register, o diário oficial norte-americano, pela Alfândega e a Proteção de Fronteiras dos EUA, agência federal de aplicação da lei do Departamento de Segurança Interna dos EUA.
A proposta deve passar por um período de revisão de até 60 adias antes de entrar em vigor. Durante esse período, cidadãos, empresas e instituições podem fazer comentários, críticas ou sugestões às medidas previstas.
Caso seja aprovada, a exigência afetará diretamente turistas de uma lista de 42 países que não precisam de de visto para entrar no território norte-americano. A proposta afetaria nações como Alemanha, Reino Unido, França e Japão, além de outros que atualmente precisam apenas fazer uma solicitação de entrada online por meio do Sistema Eletrônico para Autorização de Viagem (ESTA, em inglês).
O projeto é parecido ao aplicado para países requerentes de vistos não incluídas no ESTA. Estudantes do Brasil, por exemplo, vinham tendo que expor o histórico de suas atividades nas redes sociais desde o último mês de junho.
Atualmente, cidadãos de países que fazem parte do ESTA pagam US$ 40 (cerca de R$ 230) pelo processo de visto e precisam indicar um endereço de e-mail, endereço residencial, informações de contrato e emergência, caso tenham o desejo de ingressar nos Estados Unidos. A opção das redes sociais se tornou opcional a partir de 2016.