Nesta quarta-feira (03), o ministro Dias Toffoli levou a investigação do Banco Master ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Toffoli determinou que o avanço de qualquer nova etapa da operação, ou de apurações conectadas a ela, só poderá acontecer mediante autorização prévia do STF, uma vez que há possibilidade de envolvimento de autoridades com foro privilegiado.
Além disso, o ministro também decidiu manter o processo sob sigilo, medida adotada para impedir a divulgação de informações e evitar vazamentos durante o curso das investigações.
A medida foi tomada em resposta a um pedido liminar apresentado pela defesa de Daniel Vorcaro. Os advogados argumentaram que um documento apreendido na residência do banqueiro mencionava o deputado federal João Carlos Bacelar (PL-BA), o que, segundo eles, justificaria a análise do caso diretamente pela Suprema Corte.
Na última terça-feira (02), o magistrado determinou que o pedido apresentado pela defesa de Daniel Vorcaro, proprietário do banco Master, tramite em sigilo.
Os advogados do executivo recorreram ao STF alegando que a Justiça Federal, responsável pela ordem de prisão contra Vorcaro, não teria competência para conduzir o processo. Segundo a defesa, o caso deveria ser analisado por outra instância do Judiciário.