As tarifas impostas pelos Estados Unidos à China serão ainda maiores do que as anunciadas ontem (9), pelo presidente Donald Trump. Em um comunicado divulgado ontem, a Casa Branca esclareceu que a tarifa vigente é de 145%, e não apenas 125%.
Isso por que os 125 anunciados serão somados aos 20% que já estavam em vigor. Vale lembrar que a tarifa média dos Estados Unidos era de 2,5% até o início do mandato do novo presidente.
Também na tarde de ontem, Trump anunciou que congelaria as tarifas em 10% para todos os países, com exceção da China, já que muitos representantes tentaram negociá-las.
Mais cedo, a União Europeia anunciou a suspensão por 90 dias as primeiras contramedidas contra as tarifas.
A China, por sua vez, afirmou que a “porta para negociações está aberta, mas o diálogo deve ser conduzido com base no respeito mútuo e na igualdade. Esperamos que os EUA estejam dispostos a chegar a um acordo com a China e resolver as diferenças por meio de conversas construtivas”.
“Trump não esperava que a China iria peitá-lo”, afirma a colunista de economia da BandNews TV, Juliana Rosa. “Ninguém sabe onde vai parar. Se o dólar vai cair, subir. (…) O Brasil tem pouco a ganhar, como o resto do mundo, em um cenário de menor crescimento e um risco de recessão global no radar”, completa.
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