O Ministério da Saúde apresenta nesta terça-feira (18) a rede nacional de hospitais e serviços de saúde inteligentes do Sistema Único de Saúde (SUS).
No acordo firmado com o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e com o governo de São Paulo, fica autorizada a instalação do Instituto Tecnológico de Emergência – um novo prédio que será construído do zero e equipado com sistemas digitais, inteligência artificial e rede 5G para integrar ambulâncias e equipes de emergência em tempo real.
As obras devem começar em 2026, com previsão de abertura entre 2028 e 2029. O investimento, de R$ 1,7 bilhão, é financiado pelo Banco do BRICS. A proposta integra uma rede nacional de serviços de saúde que prevê a instalação de 14 UTIs de alta precisão em cinco regiões do país.
O projeto também pretende mudar a forma como pacientes são priorizados para o atendimento. A triagem não dependerá apenas da avaliação presencial da equipe, já que o sistema de IA deve realizar uma leitura para analisar e interpretar sinais vitais, idade, histórico, sintomas e exames transmitidos também antes da chegada na unidade.
O processo agilizaria um trecho crítico do percurso entre a decisão de transferir um paciente e iniciar o tratamento. A regulação desse primeiro atendimento é algo que a tecnologia pretende intervir e garantir mais agilidade e eficiência no processo.
