O Supremo Tribunal Federal vai adotar um esquema de segurança reforçada para o julgamento da denúncia da tentativa de golpe, marcado para a próxima terça-feira (25)
A sessão vai analisar se aceita ou não as denúncias reunidas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Jair Bolsonaro e uma série de militares e membros do governo.O objetivo é assegurar a realização do julgamento sem interferências externas.
Entre as principais ações para reforço de segurança estão o maior controle de acesso aos prédios, policiamento reforçado e o monitoramento contínuo dos locais, “equipes de pronta resposta para emergências” serão utilizadas. A Secretaria de Polícia Judicial vai contar com o apoio da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal e de outros órgãos parceiros.
Na sessão da próxima terça-feira, a Primeira Turma do STF formada pelo relator da denúncia, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux, vai julgar o núcleo 1 da trama, formado pelos seguintes denunciados:
- Jair Bolsonaro – ex-presidente da República;
- Walter Braga Netto (general de Exército, ex-ministro e vice de Bolsonaro na chapa das eleições de 2022;
- General Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional);
- Alexandre Ramagem (ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência – Abin);
- Anderson Torres (ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal);
- Almir Garnier (ex-comandante da Marinha);
- Paulo Sérgio Nogueira (general do Exército e ex-ministro da Defesa);
- Mauro Cid (delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro).