Os professores da rede estadual de São Paulo aprovaram, em uma assembleia realizada nesta sexta-feira (21), uma nova paralisação para o mês de abril. Os profissionais já haviam protocolado pauta de reivindicações em fevereiro, mas governo do estado não abriu negociações.
A greve está prevista para o dia 25 de abril. O objetivo principal da Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) é pressionar o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) a contratar mais profissionais efetivos, aumentar o piso salarial da categoria e apresentar um plano de climatização para as escolas.
As ações defendem a volta da contratação por meio dos concursos públicos – a categoria alega que o governo tem usado profissionais temporários para preencher vagas que seriam efetivas.
A greve também demanda o cumprimento do Piso Nacional Salarial dos Professores, que é de R$ 4.867,77 para uma jornada de 40 horas semanais, valor reajustado em 6,27% em janeiro de 2025. Atualmente, os docentes recebem uma bonificação para alcançar o mínimo estabelecido pelo governo federal, ou seja, os valores não são incorporados para benefícios como cálculo de férias e aposentadoria.