O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, foi alvo de mandados cumpridos na manhã desta sexta-feira (13). Inicialmente, havia um pedido de prisão contra ele, mas a ordem foi revogada pelo Supremo Tribunal Federal pouco depois.
De acordo com informações do repórter de Brasília, Caiã Messina, o depoimento terminou 13h30. Cid assinou documentos, mas não foi preso. Ele disse à PF que, apesar de ter cidadania portuguesa, não pediu passaporte português e que desconhece a conta mencionada pela Veja. O ex-ajudante de ordem ainda levantou a possibilidade de ser uma conta fake, atribuída a ele.
Mauro Cid é alvo de uma investigação que revela ligação entre ele e o ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, que foi preso nesta sexta-feira, no Recife (PE). Segundo a Polícia Federal, Machado teria atuado junto ao consulado de Portugal na capital pernambucana, em maio deste ano, para tentar conseguir um passaporte português para Cid. A medida teria como objetivo facilitar a saída do militar do território brasileiro.
A defesa de Bolsonaro ainda não pediu oficialmente, nos autos, a anulação da delação. Acreditam que os “prints falsos” foram enviados à revista porque, segundo a defesa de Cid, por se tratar de uma montagem e, por ter sido publicada em uma revista, esta não tem a obrigação de revelar sua fonte. Reafirmam que se trata de uma montagem grotesca, que não constitui prova.
*Matéria em atualização