Nesta quarta-feira (26), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, repetiu suas ameaças de tomar territórios da Faixa de Gaza caso o Hamas continue se recusando a libertar reféns. São 59 pessoas que continuam sob o poder de Hamas, mas não se sabe quantos deles estão vivos.
Netanyahu reiterou em audiência no Parlamento que “quanto mais” os extremistas persistirem, “mais poderosa será a pressão” comandada pelo Exército contra os terroristas. Apesar de ser interrompido por gritos de membros da oposição, ele completou: “isto inclui tomada de território e outras coisas”, sem dar detalhes sobre as medidas adicionais.
Na ocasião, Hamas reagiu elevando o tom ao responder que, caso Israel tente libertá-los à força e prosseguirem com os bombardeios na Faixa de Gaza, os reféns israelenses provavelmente vão acabar mortos. “Toda vez que a ocupação [Israel] tenta recuperar seus reféns à força, acaba os trazendo de volta em caixões”, afirmou comunicado. Hamas disse, ainda, que está “fazendo todo o possível para manter com vida os prisioneiros da ocupação”.
Na última sexta-feira (21), o ministro israelense da Defesa, Israel Katz, já havia ameaçado anexar parte de Gaza caso o Hamas não liberte os reféns. Ele afirmou que Tel Aviv está intensificando os ataques por ar, terra e mar para pressionar o grupo terrorista a soltar os sequestrados e também ameaçou “ampliar as zonas de exclusão ao redor de Gaza para proteger as áreas de população civil” com uma “ocupação israelense permanente” das áreas.
