Policiais militares mortos em operação no Rio de Janeiro são sepultados

Cleiton Serafim Gonçalves e Heber Carvalho da Fonseca foram velados na sede do Bope
Foto: BandNews TV/Reprodução

Os dois policiais militares mortos durante a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro (RJ), foram sepultados nesta quinta-feira (30). Os familiares, amigos e colegas se reuniram para prestar as últimas homenagens aos sargentos Cleiton Serafim Gonçalves, de 40 anos, e Heber Carvalho da Fonseca, de 39 anos,

Após o velório realizado na sede do Batalhão de Operações Especiais (Bope), um cortejo acompanhou os corpos dos agentes aos locais de sepultamento. Heber foi levado em um carro aberto do corpo de bombeiros para o Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap. Cleiton, por sua vez, seguiu para o Cemitério Municipal de Mendes. Ambos deixaram esposa e filhos.

O secretário da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Marcelo de Menezes, esteve no velório dos dois PMs mortos. “Um momento em que a Polícia Militar está de luto, um momento de dor, mas um momento também de reafirmação do compromisso com a população”, disse. Ele prometeu que a corporação dará uma “resposta à altura desses heróis”.

Segundo o comandante do Bope, o tenente-coronel Marcelo Corbage, Cleiton salvou um colega antes de ser baleado. “Antes de tombar em combate, ele tinha salvo o Oliveira que também tinha sido ferido e está internado no hospital. Isso mostra um ato de heroísmo, de altruísmo”, relatou.

Além dos sargentos, dois policiais civis morreram na operação desta terça-feira (28). Marcus Vinicius Cardoso, conhecido como Máskara, de 51 anos, tinha sido promovido ao cargo de comissário da 53ª DP (Mesquita) na segunda-feira (27). Rodrigo Cabral, de 34 anos, tinha menos de dois meses de polícia e estava lotado na 39ª DP (Pavuna), responsável por atuar nos complexos do Chapadão e da Pedreira.

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