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Polícia promete “resposta à altura” após morte de policial na Cidade de Deus

Buscas pelos criminosos intensificaram confrontos na Linha Amarela
Reprodução: BandNews TV

Após José Antônio Lourenço, policial civil da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), ser morto durante uma operação na comunidade Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio, nesta segunda-feira (19), o secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, afirmou que as tropas policiais não vão sair da região até os criminosos serem presos e que mesmo não havendo vingança, vão “responder à altura”.

A Secretaria ainda fala que o policial foi “brutalmente assassinado” e que operações acontecem com agilidade para que os responsáveis sejam identificados.

As buscas pelos criminosos também geraram tiroteios na Linha Amarela, uma das principais vias do Rio de Janeiro. O confronto entre policiais e traficantes do Comando Vermelho deixaram os acessos a Linha bloqueados e o policiamento precisou ser reforçado. Em meio ao tiroteio, linhas de ônibus foram desviadas, escolas e hospitais fechados, e os moradores se jogaram no chão para não serem atingidos pelas balas. Os criminosos fugiram para uma área de mata próxima e os agentes seguiram com o patrulhamento.

Entenda o caso

As tropas policiais cumpriam mandados de buscas e apreensões, e atuavam na “Operação Gelo Podre”, uma ação de desdobramento iniciada em fevereiro, quando a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) identificou a presença de coliformes fecais em amostras de gelo distribuído por empresas da região para vendedores da Barra da Tijuca e do Recreio. O consumo do produto oferece riscos graves à saúde, como infecções intestinais.

Uma fábrica na Cidade de Deus foi interditada e uma distribuidora na Barra está sendo fiscalizada. Segundo Felipe Curi, algumas empresas estavam instaladas em comunidades controladas por facções criminosas, pois seria mais fácil fugir das fiscalizações.

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