A Polícia Federal, com apoio da Polícia Civil e do Ministério Público Federal, fechou uma fábrica ilegal de cigarros paraguaios nesta segunda-feira (12), no Vigário Geral, Zona Norte do Rio. Cinco homens foram presos, suspeitos de comandar a produção.
No local, 22 trabalhadores paraguaios foram resgatados de condições análogas à escravidão. A fábrica tinha alta capacidade de produção e distribuía os cigarros em todo o estado, apesar da venda ser proibida no Brasil.
Segundo as investigações, o local pertence a Adilson Oliveira Coutinho Filho, conhecido como Adilsinho, patrono da escola de samba Salgueiro e apontado como um dos chefes de uma quadrilha ligada ao jogo do bicho que comercializa cigarros ilegalmente no Rio. Ele está foragido, com prisão decretada.
Os presos foram levados à PF e os trabalhadores serão repatriados. Máquinas e materiais foram apreendidos e encaminhados à Receita Federal.