A polícia da Alemanha reabriu o caso de Madeleine McCann após encontrar novas pistas relacionadas ao desaparecimento da menina, então com 3 anos. As investigações em um dos esconderijos de Christian Brueckner, principal suspeito do crime, indicam que ela de fato está morta, segundo informações do jornal britânico The Sun.
As autoridades localizaram um disco rígido, um laptop, pen drives, roubas de banho infantis, brinquedos, máscaras, fotos e armas em uma fábrica em Neuwegersleben, na Alemanha, comprada pelo suspeito em 2008. O local se tornou alvo de investigações após um vizinho denunciar uma espécie de cova, que continha os restos mortais de um cachorro e materiais brutos com imagens de abuso infantil e histórias que detalhavam o sequestro de Madeleine.
As principais evidências apontam que Brueckner era obsessivo por crianças pequenas. Entre os materiais que comprovam a afirmação estão textos escritos pelo próprio suspeito fantasiando o sequestro de menores. Em um deles, ele criou uma fantasia em que dopava uma mãe e sua filha na porta de uma pré-escola.
Parte do conteúdo encontrado inclui fotos tiradas em Portugal, país onde a Madeleine McCann desapareceu. Além disso, o depoimento de um amigo diz que o suspeito teria supostamente contado que Madeleine não gritou. Ele também apontou comentários feitos por Brueckner em uma carta escrita pelo suspeito na prisão.
Atualmente, o suspeito cumpre uma pena de sete anos por abuso sexual contra uma idosa norte-americana, um ano antes da jovem britânica desaparecer. Em 2016, ele foi sentenciado por abusar de uma menina de 5 anos em um parque, sendo condenado pelo sequestro de Madeleine em 2019.