O Pix, sistema instantâneo de transferências financeiras, se tornou o meio de pagamento mais utilizado no Brasil, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (15) pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Em 2024, os brasileiros efetuaram 63,8 bilhões de operações por meio do Pix, correspondente a um crescimento de 52% em relação ao ano anterior.
Além disso, segundo o levantamento, o Pix superou a soma de todas as outras modalidades – como cartão de crédito, boleto, cartão pré-pago, cheque e Transferência Eletrônica Disponível (TED) –, que juntas responderam por 50,8 bilhões de transações.
“O Pix revolucionou o sistema financeiro brasileiro ao oferecer uma ferramenta simples e segura de pagamentos instantâneos 24 horas por dia, sete dias por semana”, comenta o diretor-adjunto de Serviços da Febraban, Walter Faria, por meio de nota.
A pesquisa também mostra que no recorte por valor da transação, o Pix terminou em segundo lugar (R$ 26,9 trilhões), atrás da TED (43,1 trilhões). Esses dados foram reunidos pela federação bancária a partir de números divulgados pelo Banco Central (BC) e pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).
Criado em 2020, o Pix superou as transações via TED no ano seguinte. Em 2022, a forma de pagamento também ultrapassou o cartão de débito e de crédito. No ano passado, os bancos desativaram as transferências por meio do Documento de Ordem de Crédito (Doc), que entraram em desuso.
