A Polícia Federal aguarda pelas autoridades bolivianas para decidir como Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, será trazido para o Brasil. O homem, apontado como novo líder do PCC, foi preso na Bolívia.
Segundo a PF, Tuta desempenha um papel central em um esquema de lavagem de dinheiro da facção, além de ser considerado um sucessor de Marcola.
“Aguardaremos as autoridades bolivianas para decidir as possibilidades jurídicas. A nossa expectativa é que, dentre as hipóteses, ocorra ou a expulsão imediata dessa pessoa, ou um processo regular de extradição. Isso, dentro da soberania e do processo jurídico e legal do outro país, aguardaremos essa decisão”, disse Andrey Rodrigues, diretor-geral da PF, em entrevista coletiva.
“Independentemente disso, nossas equipes, tanto da área de cooperação internacional, nosso grupo tático, de aviação, nossas aeronaves, já estão prontas para saírem de Brasília assim que tiver a confirmação, para gente fazer essa transferência do preso para o presídio de destino”, completou.
Tuta foi recentemente condenado por associação criminosa e lavagem de capitais, recebendo pena superior a 12 anos de reclusão. O nome dele também aparece na Difusão Vermelha da Interpol — mecanismo de alerta internacional que contribuiu para a intensificação das buscas e, consequentemente, para sua captura.
