O Departamento de Defesa dos Estados Unidos voltou a defender os recentes ataques contra instalações nucleares do Irã. Em entrevista coletiva, o secretário de Defesa da gestão Trump, Pete Hegseth, afirmou que as estruturas iranianas foram severamente danificadas e que a operação seguiu exatamente o planejado. Segundo ele, a ação foi resultado de um planejamento de quinze anos e representou um marco histórico para a segurança americana.
Durante a coletiva, Hegseth concentrou grande parte de suas declarações em críticas à imprensa, acusando jornalistas de priorizarem escândalos em vez de reconhecerem avanços estratégicos. Ao lado do general Dan Caine, o secretário exibiu imagens de testes com bombas antibunker, mas não apresentou provas visuais do impacto real nas instalações iranianas. No entanto, um relatório preliminar da inteligência americana, revelado por veículos de imprensa, aponta que os bombardeios apenas atrasaram o programa nuclear iraniano por alguns meses.
O ex-presidente Donald Trump também reforçou a versão oficial do governo, alegando que o ataque impediu o Irã de remover material nuclear da base subterrânea de Fordo. Segundo ele, as imagens de satélite mostram que o país apenas tentou reforçar a estrutura com concreto antes dos bombardeios. Trump declarou que o programa iraniano foi eliminado e que o país levaria anos para reconstruir suas instalações nucleares.
Enquanto isso, o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, apareceu em rede nacional para minimizar os efeitos da ofensiva. Ele afirmou que os Estados Unidos falharam em causar qualquer prejuízo relevante e que o programa nuclear iraniano continua em andamento. A declaração marca a primeira manifestação pública de Khamenei desde o cessar-fogo e escancara a disputa de versões entre Teerã e Washington sobre o verdadeiro impacto dos ataques.