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Paulo Cupertino volta a júri pelo assassinato de Rafael Miguel e seus pais

Durante julgamento Paulo Cupertino afirmou que “dorme bem” e que não precisa pedir desculpas às famílias das vítimas

O empresário Paulo Cupertino, acusado de matar o ator Rafael Miguel e seus pais do jovem em junho de 2019, esta sendo julgado no Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo.

Os interrogatórios começaram na manhã de quinta-feira (29), por volta das 11h. Todas as testemunhas foram ouvidas sem a presença do réu no plenário.

Durante seu julgamento, o réu afirmou que “dorme bem” e que não precisa pedir desculpas às famílias das vítimas, pois, segundo ele, “não matou ninguém”.

A sentença deve ser anunciada nesta sexta-feira (30). Cupertino pode ser condenado a até 90 anos de prisão. Outros dois homens, acusados de ajudá-lo na fuga, também estão sendo julgados no mesmo processo.

O caso

O crime aconteceu em 9 de junho de 2019. Na ocasião, Cupertino teria assassinado a tiros o ator ex-chiquititas Rafael Miguel, de 22 anos, e os pais dele, João Alcisio Miguel, de 52 anos, e Miriam Selma Miguel, de 50.

A motivação do crime, segundo a denúncia, seria o fato de Cupertino não aceitar o relacionamento entre Rafael e sua filha, Isabela Tibcherani, que tinha 18 anos na época. O triplo homicídio foi registrado por câmeras de segurança, que também flagraram a fuga do acusado.

Isabela e uma amiga, Vanessa, afirmaram em depoimento anterior que não presenciaram os disparos, mas apontaram Cupertino como autor dos assassinatos. As duas viviam na mesma residência, localizada na Estrada do Alvarenga, no bairro Pedreira, Zona Sul da capital.

Antes do julgamento de 2024, a antiga defesa de Cupertino chegou a alegar à imprensa que o empresário não foi o autor dos disparos. Segundo essa versão, o crime teria sido cometido por uma terceira pessoa, ainda não identificada, que também teria fugido do local após os homicídios.

Além de Cupertino, que segue preso, dois amigos dele também foram julgados no mesmo processo. Eles respondem em liberdade e são acusados de ajudá-lo a fugir e se esconder após o crime.

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