Mesmo diante da proibição imposta pelo governo da Hungria, milhares de pessoas foram às ruas de Budapeste neste sábado (28), para participar da 30ª edição da Marcha do Orgulho LGBTQIA+.
Neste ano, o evento teve um peso ainda mais político. Em meio a cartazes, bandeiras coloridas e palavras de ordem, o protesto foi também um ato de resistência contra uma nova lei aprovada no início do ano pelo primeiro-ministro Viktor Orbán, que veta a realização de manifestações pró-LGBTQIA+ no país.
Orbán, que lidera um governo de perfil ultraconservador e fortemente alinhado a valores cristãos, é conhecido por políticas que restringem direitos da comunidade LGBTQIA+ e por discursos que alimentam a intolerância. Ainda assim, a população respondeu com presença, transformando o desfile em um grito por liberdade, diversidade e igualdade.