O papa Leão XIV tomou posse como bispo de Roma, na Basílica de São João de Latrão, neste domingo (25) e definiu a capital da Itália como “uma grande casa aberta”. Em seguida, visitou a Basílica de Santa Maria Maggiore, onde o antecessor, o papa Francisco, está sepultado.
Segundo informações divulgadas no portal oficial do Vaticano, o papa manifestou apreço pelo caminho que a Diocese de Roma está tomando nestes anos, destacando seus projetos perante a um cenário desafiador.
Durante a homilia, Robert Francis Prevost destacou as características próprias defendidas pelo falecido Papa Francisco, como a ternura, disponibilidade ao sacrifício, capacidade de escuta, que permite não apenas socorrer, mas promover às necessidades e expectativas antes que sejam manifestadas.
O pontífice ainda defendeu que “a Igreja de Roma é herdeira de uma grande história, enraizada no testemunho de Pedro, de Paulo e de inúmeros mártires, e tem uma única missão, muito bem expressa pelo que está escrito na fachada desta Catedral: ser Mater omnium Ecclesiarum, Mãe de todas as Igrejas”, segundo o Vatican News.
Na sequência, inspirado nas leituras da missa, o Papa afirmou que os desafios na missão de anunciar o Evangelho devem ser enfrentados com escuta atenta à voz de Deus e espírito de diálogo.
“A comunhão se constrói primeiramente “de joelhos”, na oração e num compromisso contínuo de conversão. Não estamos sós nas escolhas da vida, o Espírito nos sustenta e nos indica o caminho a seguir, até nos tornarmos “carta de Cristo” uns para os outros”, segundo o Vatican News.
Papa Leão XIV reza por todos que sofrem pela guerra
Mais cedo, o Papa Leão XIV rezou por todas as pessoas que sofrem com a guerra neste domingo (25), durante sua primeira oração dominical para os fiéis na janela dos aposentos papais na Cidade do Vaticano. Nenhum pontífice aparecia neste local, com vista para a Praça de São Pedro, desde 2 de fevereiro, quando o Papa Francisco celebrou a tradicional mensagem semanal.
“A nossa oração abraça todos os povos que sofrem por causa da guerra. Invoquemos coragem e perseverança para quem trabalha no diálogo e na busca sincera da paz”, disse o pontífice.
Por Geovanna Oliveira, sob supervisão de Beatriz Ferrete.