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Papa Leão XIV e Zelensky conversam por telefone e discutem paz na Ucrânia

Líder ucraniano convidou pontífice para visita apostólica à Ucrânia
Reprodução: BandNews TV

Após realizar um apelo às grandes nações e se sensibilizar com o sofrimento do povo ucraniano na guerra entre o país e a Rússia, em sua primeira oração dominical, o Papa Leão XIV conversou por telefone, nesta segunda-feira (12), com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

“Conversei com o Papa Leão XIV. Foi nossa primeira conversa, mas já muito calorosa e verdadeiramente substancial. Agradeci a Sua Santidade por seu apoio à Ucrânia e a todo o nosso povo. Valorizamos profundamente suas palavras sobre a necessidade de alcançar uma paz justa e duradoura para o nosso país e a libertação dos prisioneiros”, escreveu Zelensky na rede social X, antigo Twitter.

O líder ucraniano também reafirmou o dever em negociar o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia diretamente com Vladimir Putin. Os dois chefes de Estado podem se reunir pela primeira vez para discutir um acordo de paz duradouro em Istambul, na Turquia, após o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, oferecer o país para sediar as conversas.

Volodymyr Zelensky também disse estar disposto em negociar a libertação de prisioneiros, e convidou o pontífice para uma visita apostólica à Ucrânia. A conversa entre o líder ucraniano e o pontífice aconteceu após Leão XIV pedir o fim da guerra, e a libertação de prisioneiros, e a liberação de crianças deportadas à Rússia.

Coletiva no Vaticano

Ainda nesta segunda-feira (12), o Papa Leão XIV se reuniu, em uma coletiva no Vaticano, com todos os jornalistas que estavam credenciados para cobrir os últimos momentos do funeral de Francisco e do Conclave.

Durante sua fala, o Santo Padre foi aplaudido pelos membros da conferência após realizar um apelo pelo combate contra a desinformação e a libertação de jornalistas detidos.

“A maneira como nos comunicamos é de fundamental importância. Devemos dizer não à guerra de palavras e imagens, além de rejeitar o paradigma da guerra”, e completou “Permitam-me reiterar a solidariedade da Igreja para com os jornalistas presos por buscar e relatar a verdade (…) E com essas palavras, pedir a libertação destes jornalistas”, disse o Santo Padre.

Alexandre Mansano (sob supervisão de Júlia Alves)

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