Uma nova onda de bombardeios de Israel na Faixa de Gaza deixou 70 mortos, entre elas 22 crianças, e dezenas de feridos entre terça e quarta-feira (14). As informações foram divulgadas em um boletim médico emitido pelo Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas. O documento também afirma que ainda há várias vítimas sob escombros e nas ruas, que ainda serão socorridas por equipes de resgate e pela defesa civil do enclave.
A intensificação dos ataques ocorre após o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, afirmar que suas forças militares completarão a ofensiva contra o Hamas com “força total”.
Nessa segunda-feira (12), o grupo extremista libertou Edan Alexander, refém americano-israelense que era mantido em cativeiro em Gaza desde outubro de 2023. Ainda que Israel não tenha autorizado nenhum cessar-fogo oficial, o Hamas justificou a libertação como um “gesto de boa vontade” ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e pediram para que o republicano continue seus esforços para colocar um fim na guerra.
Visita de Trump ao Oriente Médio
Os novos bombardeios foram registrados durante a visita do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Oriente Médio. Embora Trump não tenha incluído Israel na agenda, que inclui Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes Unidos, o republicano pressionou os regimes saudita e da Síria para que assinem os chamados Acordos de Abraão. O tratado visa a normalização das relações entre Israel e alguns países árabes.
