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Netanyahu afirma que o programa nuclear do Irã “foi para o ralo”

Premiê israelense classifica confronto como “vitória histórica” e diz que bombardeios serão retomados caso Teerã tente reconstruir projeto atômico
Reprodução: BandNews TV

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou nesta terça-feira (24) que o programa nuclear do Irã “foi para o ralo”. Em discurso oficial, o líder israelense afirmou que o conflito recente com os iranianos representa uma “vitória histórica” para Israel, destacando que as ações do exército do país teriam desmantelado o projeto nuclear do principal inimigo regional. Ainda segundo Netanyahu, caso o Irã tente retomar a construção de seu programa atômico, novas ofensivas serão lançadas.

O premiê também elogiou o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a quem classificou como o maior aliado que Israel já teve. A declaração, no entanto, ocorreu no mesmo dia em que Trump, publicamente e em reuniões privadas, pressionou Netanyahu a respeitar o cessar-fogo firmado com a mediação dos Estados Unidos e do Catar. A trégua, embora frágil, vinha sendo mantida desde o período da manhã, no horário de Brasília.

Apesar disso, o exército israelense informou que dois drones, supostamente oriundos do Irã, foram interceptados fora do território de Israel. A interceptação reacendeu temores de uma nova violação do cessar-fogo. Embora os dispositivos não tenham chegado a entrar em espaço aéreo israelense, sirenes de alerta foram acionadas conforme o protocolo. Ainda não há confirmação oficial sobre o ponto exato da interceptação, e as autoridades aguardam um posicionamento do governo iraniano.

Enquanto isso, Israel já voltou a direcionar seu foco para a Faixa de Gaza. O governo de Netanyahu afirmou que, apesar dos avanços contra alvos iranianos, a guerra contra o Irã e seus aliados continua. O programa de mísseis iraniano também teria sido atacado, mas os israelenses dizem ainda buscar enfraquecer grupos alinhados a Teerã em outros países, como Líbano e Iêmen. Segundo relatos de médicos e moradores locais, pelo menos 40 pessoas, entre elas civis, morreram em novos bombardeios na região de Gaza.

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