Moraes proíbe Gustavo Gayer de visitar Bolsonaro

Ministro impede visita do parlamentar pela 2ª vez
Foto: Mario Agra/Agência Câmara

Nesta quinta-feira (30), pela segunda vez, o ministro Alexandre de Moraes rejeitou o pedido de Gustavo Gayer (PL) para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro, que segue em regime de prisão domiciliar. Na decisão, Moraes explicou que o parlamentar é alvo de investigação em um processo ligado aos mesmos fatos a que Bolsonaro responde, o que impede qualquer tipo de contato entre ambos.

Em contrapartida, o ministro autorizou as visitas de Nelson Piquet (ex-piloto da Fórmula 1) e dos deputados do Partido Liberal (PL), Altineu Cortes e Alberto Fraga. As visitas podem acontecer em dias distintos, entre os dias 3 e 6 de novembro, na casa de Bolsonaro.

Gayer é investigado por crimes de injúria, calúnia e difamação. Além de terem chamado os senadores Jorge Kajuru e Vanderlan Cardoso (PSB-GO) de “vagabundos” e “que viraram as costas para o povo em troca de comissão”.

Nas últimas semanas que esteve em prisão domiciliar, Bolsonaro recebeu a visita de sua família, e também de aliados políticos. Entre eles estão o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e outros parlamentares próximos a Jair Bolsonaro.

O ex-presidente segue o regime de prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto deste ano, por ter descumprido as medidas cautelares impostas pelo STF. Além disso, foi julgado culpado pelo envolvimento na invasão no Supremo, no dia 8 de janeiro de 2023. Além de Bolsonaro, mais sete réus tiveram punições, que seriam os membros do Núcleo 1 da trama golpista

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