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Moraes mantém prisão do general Braga Netto

Defesa argumentou que ação penal caminha para julgamento final
O ministro da Casa Civil, Braga Netto, e o presidente Jair Bolsonaro durante pronunciamento sobre preço dos combustíveis e a política de reajustes adotada pela Petrobras.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quarta-feira (16) manter a prisão do general Walter Braga Netto.

General da reserva e vice na chapa de Jair Bolsonaro em 2022, o militar está preso desde dezembro do ano passado sob a acusação de obstruir a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado no país para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ministro negou pedido de soltura feito pela defesa do general, que ocupou os cargos de ministro da Casa Civil e da Defesa na gestão de Bolsonaro. Segundo os advogados, a ação penal do Núcleo 1 caminha para o julgamento final, e não há motivos para a manutenção da prisão.

Apesar da argumentação apresentada pela defesa, Moraes entendeu que a prisão de Braga Netto deve ser mantida.

Durante as investigações, a Polícia Federal identificou que o general, réu por ser um dos principais articuladores do plano, tentou obter dados sigilosos da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

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