O Supremo Tribunal Federal (STF) vai colocar frente a frente, na manhã desta terça-feira (24), o general Braga Netto e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-assessor de Jair Bolsonaro, para fazer acareação, procedimento que esclarece pontos controversos referentes aos depoimentos sobre a tentativa de golpe de Estado. Os dois são réus do chamado “Núcleo 1”, o que estaria a frente da organização para o esquema.
Outra acareação que ocorre também nesta terça, será entre o ex-ministro Anderson Torres e o general Freire Gomes, então comandante do exército. O primeiro faz parte do “núcleo crucial” apontado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), já o segundo é testemunha no processo.
As audiências no Supremo serão fechadas, só com a presença dos depoentes, dos advogados e do relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes. Apesar de buscar explicar os fatos narrados, a testemunha tem o dever de falar a verdade, já que não responde à ação penal. Por outro lado, os réus que vão participar das acareações poderão ficar em silêncio e até não falar a verdade para não se autoincriminar.
