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Mattel lança primeira Barbie com diabetes tipo 1

Boneca traz sensor de glicose e tem como objetivo promover a inclusão e gerar conversas sobre o tema
Foto: Reprodução/ Redes sociais Barbie

A Mattel apresentou a primeira Barbie com diabetes tipo 1, ampliando a diversidade da linha e trazendo visibilidade para uma condição crônica que afeta milhões de pessoas. Desenvolvida em parceria com a organização Breakthrough T1D, a boneca procura promover a inclusão e gerar conversas sobre o tema.

A nova boneca possui um sensor de monitoramento contínuo de glicose (CGM) no braço que mede, em tempo real, os níveis de açúcar no sangue. Além disso, ela usa uma faixa médica em formato de coração rosa e acompanha um acessório que simula um celular para acompanhar a glicemia e o uso da insulina.

Além da boneca genérica com diabetes tipo 1, a Mattel lançou uma versão inspirada em Lila Moss, filha da supermodelo Kate Moss. Diagnosticada na infância, Lila é uma defensora da conscientização sobre o diabetes e usa sua visibilidade para falar abertamente sobre a rotina com a doença.

O que é o diabetes tipo 1

O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune e hereditária, que acontece quando o sistema imunológico ataca as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina. Como consequência, o organismo não consegue controlar a glicose no sangue de forma adequada.

Em geral, o diagnóstico acontece na infância ou adolescência, principalmente entre os 10 e 14 anos. No entanto, adultos também podem desenvolver a doença. No Brasil, a incidência anual é de 25,6 casos a cada 100 mil habitantes, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes.

Sem tratamento adequado, o diabetes pode provocar complicações graves no coração, rins, olhos e nervos. Por isso, o controle da glicose e o uso diário de insulina são essenciais.

O impacto do diabetes no Brasil

Hoje, mais de 13 milhões de brasileiros vivem com diabetes, o que corresponde a 6,9% da população nacional. Além da medicação, hábitos saudáveis como alimentação balanceada, prática de atividades físicas e o não uso de álcool e tabaco ajudam a controlar a doença e prevenir complicações.

Laura Basílio sob supervisão de Thiago San.

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