O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recepciona nesta quinta-feira (6) o presidente da França, Emmanuel Macron e o príncipe William, além do primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, para a Cúpula do Clima, em Belém, no Pará.
A agenda oficial de Lula terá início às 8h30, no Parque da Cidade, com a recepção oficial dos chefes de delegação da Cúpula do Clima. O ato simboliza a abertura do dia de debates que antecedem a principal conferência global sobre o clima, a COP30.
Às 10h30, o presidente comanda a abertura da sessão plenária da Cúpula do Clima, onde os líderes mundiais devem apresentar seus discursos e posicionamentos formais sobre a emergência climática e as metas de redução de emissões.
O encontro, que acontecerá na Sala reservada do presidente, deve abordar a cooperação climática, investimentos verdes e a contribuição britânica para o recém-lançado Fundo de Florestas Tropicais (TFFF), uma iniciativa brasileira.
Às 13 horas, Lula oferece um almoço aos chefes de Estado e de governo dos países que integram o Fundo de Florestas Tropicais (TFFF).
O evento de hoje, que contará com mais de 50 chefes de Estado, é um encontro preparatório para a COP30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas que acontecerá na capital paraense ao longo do mês.
Às 15h, Lula se reúne com Macron. A primeira sessão temática com líderes acontecerá às 16h. O debate busca estabelecer prioridades e ações concretas para a conservação desses ecossistemas vitais, pautando o que deve ser negociado na COP30.
Às 18h15, o presidente e os chefes das delegações farão a fotografia oficial e, em seguida, participarão de um coquetel oferecido por Lula e pela primeira-dama Janja.
O que é a COP30?
A COP30, Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU), será realizada entre 10 e 21 de novembro de 2025, em Belém, no Pará. Essa será a primeira vez que o Brasil sediará a cúpula climática e reunirá representantes de mais de 190 países, incluindo chefes de Estado, cientistas, ambientalistas, indígenas, empresários e organizações sociais.
O encontro é considerado um marco para as negociações ambientais globais, especialmente por acontecer na Amazônia — bioma central para o equilíbrio climático do planeta.