A Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) realizou uma vistoria nesta terça-feira (13) na estação Campo Limpo, da Linha 5-Lilás do metrô, uma semana após a morte de um passageiro que ficou preso entre as portas da plataforma e do trem. A linha é operada pela ViaMobilidade e foi alvo de questionamentos por falhas nos mecanismos de segurança.
Seis deputados estaduais participaram da visita e ouviram explicações dos técnicos da concessionária sobre o funcionamento do sistema. Eles destacaram a ausência de sensores de presença entre o trem e as portas da plataforma, tecnologia que poderia ter evitado o acidente. O deputado Antônio Donato (PT) criticou a demora na implementação das medidas de segurança, previstas para os próximos meses.
A ViaMobilidade informou que instalará barreiras físicas nas plataformas em até 90 dias e sensores de presença até fevereiro de 2026. O acidente aconteceu na manhã do dia 6 de maio, na estação Campo Limpo, e vitimou Lourivaldo Ferreira Silva Nepomuceno, de 35 anos, que seguia para o trabalho.