A Justiça suspendeu nesta quarta-feira (5) o sigilo do processo do empresário, Renê da Silva Nogueira Júnior, de 47 anos, acusado de matar o gari Laudemir de Souza Fernandes, de 44 anos, em Belo Horizonte.
O crime, que aconteceu em agosto deste ano, corria em sigilo. Agora, de acordo com o texto, apenas alguns documentos seguem sob segredo judicial.
As primeiras audiências do caso foram agendadas para os dias 25 e 26 de novembro. No primeiro dia, serão ouvidas as testemunhas de acusação. No segundo, as testemunhas de defesa e, se houver tempo, o próprio acusado.
A juíza Ana Carolina Rauen também rejeitou o pedido da defesa para anular a confissão de Renê Júnior. Os advogados alegaram que a declaração foi feita na delegacia sem a presença de um defensor, mas o pedido não foi aceito pela magistrada.
Com a suspensão do sigilo, o caso volta a tramitar de forma mais transparente, permitindo maior acompanhamento público das próximas etapas do julgamento. O crime teria sido motivado por uma discussão de trânsito.
Horas após o ocorrido, o empresário foi localizado e preso em uma academia de luxo. Renê permanece detido no Presídio de Caeté e vai responder pelos crimes de ameaça e homicídio qualificado, por motivo fútil e uso de recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima.