Após quatro meses de cessar-fogo com o grupo extremista Hezbollah, Israel voltou a atacar a capital do Líbano, Beirute, nesta sexta-feira (28). O bombardeio ocorreu no sul da cidade, depois do exército israelense emitir uma ordem de retirada aos moradores. Não há informações sobre mortos.
Conforme informado pelo governo de Benjamin Netanyahu, o alvo do ataque era uma instalação de armazenamento de drones do Hezbollah. Por outro lado, a Agência Nacional de Notícias do Líbano afirma que “aviões de guerra israelenses atingiram áreas densamente povoadas, e que abrigam edifícios residenciais e escolas”.
O presidente do Líbano, Joseph Aoun, falou sobre os ataques de Israel a Beirute:
“Os ataques são uma continuação da violação de Israel do acordo patrocinado pela França e pelos Estados Unidos”.
Em postagem na rede social X, antigo Twitter, Aoun publicou que “a comunidade internacional deve pôr fim a esses ataques e forçar Israel a cumprir o acordo, assim como o Líbano está comprometido com ele”.
Em novembro, o Hezbollah passou por um momento de enfraquecimento governamental com a perda das principais lideranças, como o chefe Hassan Nasrallah, em bomberdeios israelenses. Além disso, a força política do grupo no Líbano também foi comprometida.
Alexandre Mansano (sob supervisão de Júlia Alves)
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