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Israel responsabiliza Reino Unido, França e Canadá por ‘clima hostil’ e acusa países de ‘incitação antissemita’

Declarações acontecem após aliados ocidentais se juntarem para alertar sobre uma possível ação concreta contra Israel

O governo de Israel criticou, nesta quinta-feira (22), o Reino Unido, França e o Canadá por, supostamente, darem força a terroristas e realizarem “incitação antissemita tóxica”. A declaração foi emitida pelo ministro das Relações Exteriores israelense, Gideon Sarr, responsabilizando as nações por promoverem um clima hostil depois que dois funcionários da embaixada israelense em Washington foram mortos em um ataque a tiros.

Em uma entrevista coletiva em Jerusalém, Sarr também afirmou que a morte do casal de judeus representa uma linha crescente do antissemitismo desde o ataque do Hamas contra Israel no dia 7 de outubro de 2023.

“Há uma linha direta ligando o incitamento antissemita e anti-Israel a esse assassinato”, disse ele. “Esse incitamento também é feito por líderes e autoridades de muitos países e organizações, especialmente da Europa.”

As declarações aconteceram após aliados ocidentais, incluindo França, Reino Unido se juntarem ao Canadá para alertar sobre uma possível ação concreta contra Israel, levando em conta a conduta adotada pelo governo de Benjamin Netanyahu na Faixa de Gaza.

Israel tem enfrentado fortes críticas das potências europeias, principalmente após o anúncio do premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciar a intensificação das operações israelenses na campanha militar na Faixa de Gaza. O país também recebeu comentários negativos da comunidade internacional após denúncias de um suposto bloqueio de ajuda humanitária em Gaza.

Por outro lado, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, além de outros líderes europeus, condenaram o ataque contra a embaixada e demonstram apoio quanto as medidas adotadas por Israel.

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