O gabinete de segurança de Israel, comandado pelo premiê Benjamin Netanyahu, aprovou nesta segunda-feira (05), a expansão das operações militares em Gaza e uma nova estrutura para a entrega de ajuda, de acordo com duas autoridades israelenses. A votação, que aconteceu no domingo (04), ocorreu horas depois de os militares dizerem que mobilizariam dezenas de milhares de reservistas, fortalecendo sua capacidade de operar no território palestino sitiado.
Uma autoridade israelense disse que o novo plano para a guerra de Israel em Gaza envolve “a conquista de território e a permanência lá”. O exército de Israel deslocará a população palestina para o sul de Gaza enquanto realiza “ataques poderosos” contra o Hamas, disse a autoridade.
Mais de 2.400 palestinos foram mortos em Gaza desde meados de março, quando Israel lançou uma onda de ataques, rompendo um cessar-fogo em vigor há quase dois meses. Mais de 52.000 palestinos foram mortos em Gaza desde o início da guerra, de acordo com o Ministério da Saúde da Palestina.