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Israel admite que queria matar líder do Irã

Ministro da Defesa de Israel confirmou que o país tentou localizar Ali Khamenei para eliminá-lo
Foto: Arte BandNews TV

O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou nesta sexta-feira (27) que o país tentou localizar o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, para assassiná-lo. Segundo ele, as Forças Armadas “procuraram muito” pelo aiatolá, mas não conseguiram encontrá-lo.

Katz também destacou que Israel poderia realizar o ataque mesmo sem autorização dos Estados Unidos. Fontes ligadas ao governo americano, no entanto, afirmam que a Casa Branca tentou evitar a ofensiva.

O próprio presidente Donald Trump, afirmou em uma publicação na sua rede social, Truth Social, que ele sabia exatamente a localização do líder do Irã e que ele só não foi morto porque os Estados Unidos impediu.

“Eu sabia EXATAMENTE onde ele estava abrigado e não permitiria que Israel, ou as Forças Armadas dos EUA, de longe as maiores e mais poderosas do mundo, tirassem sua vida. EU O SALVEI DE UMA MORTE MUITO FEIA E IGNOMINIOSA, e ele não precisa dizer: “OBRIGADO, PRESIDENTE TRUMP”, escreveu Trump.

Foto: Reprodução rede social/ Donald Trump

Entenda o contexto

A declaração do ministro ocorreu no quarto dia após a declaração de cessar-fogo e após o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmar, em entrevista à emissora ABC News, que a morte de Ali Khamenei era uma possibilidade real para Israel.

Na conversa com o canal americano, no dia 16, Netanyahu disse que a eliminação do líder iraniano colocaria fim a décadas de ameaças e não ampliaria o conflito vivido. “Estamos tentando impedir essa guerra eterna que o Irã quer”, afirmou o ministro na época.

Em meio à escalada entre Israel e Irã, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também se manifestou. Em publicação na rede Truth Social, na última terça-feira (17), ele afirmou saber onde Ali Khamenei está escondido e classificou o líder como um “alvo fácil”.

Apesar de garantir que os EUA não planejavam matá-lo por enquanto, Trump alertou que isso poderia mudar se tropas americanas fossem atacadas.

Laura Basílio sob supervisão de João Vieira.

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