Nesta segunda-feira (19), o Ibovespa atingiu os 140 mil pontos, chegando a máxima de 140.203,04 pontos ao longo do dia. O índice registrou uma alta de 0,32%, fechando aos 139.636 pontos – o maior patamar da série histórica –, e superando os 139.334,38 pontos da última quinta-feira (15).
Além de quebrar sucessivamente seus recordes de fechamento, o índice acumula alta de 15% somente em 2025. O crescimento é impulsionado pelo fluxo de capital estrangeiros, inflação mais controlada nos Estados Unidos, juros elevados no Brasil, taxa Selic a 14,75% e ativos nacionais atrativos.
O Boletim Focus foi divulgado com novos cortes de projeções para a inflação em 2025, de 5,51% para 5,50%. Logo depois, o Índice de Atividade Econômica – que é o indicador do Banco Central conhecido por antecipar o resultado do Produto Interno Bruto – superou as expectativas do mercado. Ele subiu 0,80% em março em comparação ao mês anterior. Segundo o índice, o PIB brasileiro cresceu 1,3% e fechou o primeiro trimestre em nível recorde.
O presidente do BC, Gabriel Galípolo, defendeu a busca pelo controle inflacionário, com uma Selic em nível “bastante restritivo” e por “bastante tempo”, diante de um cenário internacional incerto.
O dólar comercial registrou a segunda queda seguida diante do real, e fechou a R$ 5,655 (-0,25%). Os índices estadunidenses oscilaram e não apresentaram avanços nesta segunda-feira (19). Parte do cenário foi influenciada pela agência de risco Moody’s ter rebaixado a nota de crédito dos EUA de “Aaa” para “Aa1”, na sexta-feria passada (16), por conta do aumenta da dívida e dos juros no país.