O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aprovou a última etapa do licenciamento ambiental para que a Petrobras possa explorar a Foz do Amazonas. Em parecer emitido pelos técnicos, o órgão indicou uma série de aperfeiçoamentos no plano de emergência e proteção à fauna apresentado pela empresa.
A fase em questão é a APO (Avaliação Pré-Operacional): um simulado para testar os planos de emergência e proteção à fauna local em caso de acidentes durante a perfuração da Margem Equatorial. Os técnicos do Ibama recomendaram a aprovação da APO, realizada no final de agosto, e a chefia do órgão acatou a decisão.
Segundo o documento, os avaliadores do órgão ambiental apontaram a necessidade de adequações nos planos previamente apresentados pela Petrobras e no estudo ambiental realizado no litoral do Amapá, área considerada a nova fronteira de exploração de petróleo no país.
“A estratégia e os recursos utilizados para o atendimento à fauna durante a APO divergem do proposto no PPAF [Plano de Proteção à Fauna], conforme detalhado na análise. Entende-se que o plano deverá ser revisado e apresentado considerando a incorporação das observações constantes neste parecer”, afirmaram os técnicos do Ibama.